sábado, 20 de fevereiro de 2010

Robinson Crusoe.




O livro de Daniel Dafoe fala de um marinheiro inglês -Robinson Crusoe-, que depois de algumas viagens no século 16 (inclusive ao Brasil), vê-se naufragado e só numa ilha desconhecida na região do Caribe.
Logo ele percebe que terá bastante trabalho para poder acostumar-se com a nova vida...

Capítulo 1-Minhas primeiras aventuras.


(páginas 8, 9,10)

O Fantasma de Canterville.(capítulos 1 e 2)



Personagens :

Sr. Hiram Otis /Sra Otis e família ( americanos)
Os filhos :
Washington,
Virginia,
Estrelas e Listras, os gêmeos.

Sra. Umney : a governanta

Lorde Canterville : o proprietário do castelo.

Capítulo 1-a compra do castelo pelos americanos.

Capítulo 2-a primeira aparição do fantasma.

Voce sabia...



“Não me encha o saco”


Isso foi há tempo, muito antes desses livros todos ensinarem que em criança não se bate. Criança apanhava naquela época, era mão à palmatória, surras de deixar roxo — ai de quem não se alinhasse. Pois quando se fazia alguma coisa errada vinha aquele olhar fulminante da mãe. Ela dizia: Paciência tem limite, cada coisinha errada que você faz, eu coloco dentro do saco… e quando o saco estoura, você já sabe! Os meninos sabiam: surra na certa. Ai de quando o saco estoura! Engraçado que hoje as crianças já nem mais apanham, mas essa expressão ficou.

Fonte:Http//:simplesmente.com.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Daniel Defoe : notas biográficas.



Daniel Defoe (1660 – 1731)

Filho de um pequeno comerciante e membro de uma família dissidente da Igreja Anglicana , tentou preparar-se para seguir a carreira eclesiástica, mas devido a uma educação desordenada, desistiu da carreira religiosa. Estabeleceu-se como comerciante (1683) e viajou muito pela Europa com diversos empreendimentos comerciais, mas em nenhum deles obteve pleno êxito.

Atraído pela política, estabeleceu-se em Londres .Metido em intrigas políticas, começou a escrever numerosos panfletos, sendo encarcerado em numerosas ocasiões por dívidas e por motivos políticos. Acusado de espionagem foi encarcerado mais uma vez e condenado ao pelourinho.

Apesar da sua vida turbulenta foi um escritor muito prolífico e morreu em Londres, mantendo em seus últimos anos de vida uma intensa atividade literária.

Em 1719 publicou seu romance mais famoso, "A vida e estranhas e surpreendentes aventuras de Robinson Crusoe de York, marinheiro". O livro alcançou logo enorme repercussão. Narra a história de um náufrago e sua luta pela sobrevivência em uma ilha deserta. Robinson, como o próprio Defoe, é um produto típico da classe média inglesa, um espírito prático que acredita no comércio, na religião e no progresso.

Oscar Wilde : notas biográficas


16/10/1854 , Dublin, Irlanda 30/11/1900, Paris, França

Oscar Wilde era filho de um médico, Sir William Wilde e de uma escritora, Jane Francesca Elgee, defensora do movimento da Independência Irlandesa. Desde criança Wilde esteve sempre rodeado por grandes intelectuais. Criado no protestantismo, destacou-se nos estudos das obras clássicas gregas e no conhecimento dos idiomas.

Casou-se com Constance Lloyd e foi morar em Chelsea, um bairro de artistas. O casal teve dois filhos, mas mesmo após o casamento, Oscar continuou frequentando todas as rodas literárias, espalhando glamour e comentários nos eventos sociais em que comparecia, sempre elegante e extravagante.

Em 1880 lançou "Vera", um texto teatral bem sucedido. Chegou a ter três peças em cartaz simultaneamente nos teatros ingleses.Em seguida publicou uma coletânea de poemas. Em 1887 e 1888, seu período mais produtivo, lançou vários contos e novelas, como "O Príncipe Feliz", "O Fantasma de Canterville" e outras histórias.

Em 1891, lançou sua obra prima, "O Retrato de Dorian Gray", que retrata a decadência moral humana. No entanto, no seu apogeu literário, começaram a surgir os problemas pessoais. O que antes eram boatos quanto a uma suposta vida irregular, passaram a se concretizar, dando início á decadência pessoal do escritor.

Sua fama começou a desmoronar. Suas obras e livros foram recolhidos e suas comédias retiradas de cartaz. O que lhe restava foi leiloado para as despesas do processo judicial. Acabou passando dois anos na prisão, que lhe renderam obras comoventes como "A Balada do Cárcere de Reading" (1898) e "De Profundis".

Você sabia que...




Biscoito é ...

uma palavra originada pela formação de duas palavras inglesas: “bi” (duas vezes) mais “cooke” (cozido). Trata-se de uma bolacha para ser consumida em tempos de guerra, cujo preparo consistia em cozinhar a massa duas vezes com a finalidade de manter a consistência por mais tempo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Escada de livros.




A menina estava sentada num jardim, um jardim bonito mas rodeado de uma alta muralha. Estava só, a menina. Como tinha ela chegado a este jardim, quem tomava conta dela ou quem lhe dava de comer? Não me perguntem, porque não sei. Só posso dizer que estava ali e se sentia muito só. "Em algum lugar deve haver uma porta na muralha" - pensou. Lentamente, caminhou ao longo do muro a apalpar as pedras, mas não encontrou nenhuma brecha ou abertura. Bateu na parede, mas o som era igual em todo o lado.

Sentou-se então debaixo de uma grande árvore, no meio do jardim. E ouviu, lá no alto, um chilrear de pássaros.

De repente, apareceu um livro mesmo ao lado da menina. Ela abriu-o e viu um A maiúsculo e, à direita, a imagem de

urna ave, a de uma abelha e a de uma aranha. Na página seguinte, havia um B junto a uma bola, um bebe e uma bolinha de gude.

Quando a menina já tinha aprendido todas as letras, chegou um segundo livro flutuando no ar e pousou junto dela; depois um terceiro, um quarto e um quinto... A menina pôs-se a folheá-los.

Cada livro fazia um barulho diferente. Em seguida cheirou-os e cada um tinha um odor próprio.

Ao princípio, a menina só lia as letras, mas depois as letras transformaram-se em palavras, as palavras em frases e, por fim, em histórias.

A menina, não parava de ler. Montou elefantes e camelos, embarcou numa canoa e até deslizou a toda a velocidade sobre o gelo num trenó puxado por cães.

Sentou-se no trono dourado de um palácio e instalou-se na colorida manta de uma tenda de índios. Mas, nos livros, ela encontrou sobretudo outras crianças - crianças divertidas ou tristes, tímidas ou atrevidas, sossegadas ou travessas.

Quando a menina dormia, sonhava com outros meninos. Quando lia, estava com eles. Quando porém estendia a mão para tocar algum menino, tomava a ficar só, e sentia-se triste.

De repente teve uma idéia. Pegou nos livros e com eles fez uma escada muito alta, até conseguir subir por ela e olhar sobre a muralha.

Do outro lado, descobriu um jardim e nesse jardim estava sentado outro menino.

"Eh! Estás a ouvir?", chamou ela.

Ansioso, o pequeno desconhecido ergueu os olhos e estendeu os braços.

Então, a menina desceu ao seu jardim, juntou uma pilha de livros e subiu outra vez até ao alto da muralha. O rapazinho tinha escondido a cara entre as mãos e estava a chorar.

"Aí vão!", gritou a menina deixando cair um livro após outro.

Devagar, como as folhas de uma árvore, os livros caíram na erva.

Sete vezes foi a menina buscar mais, até o menino conseguir fazer com eles uma escada do outro lado da muralha. Em seguida, passo a passo, o rapazinho subiu com toda a prudência.

Os dois meninos deram então as mãos, abraçaram-se e riram. Depois, sentaram-se juntos na muralha, balançando as pernas.



Renate Welsh

escritora nascida em Viena, em 1937. As suas mais de sessenta obras para crianças e jovens repartem-se pelo livro ilustrado, pela biografia e pela narrativa fantástica ou de fundo histórico. Muitos desses livros abordam temas sociais e espelham o interesse da autora pelos mais desfavorecidos, sejam eles trabalhadores, emigrantes, toxicodependentes ou deficientes (A Casa nas Árvores, 1993; O Rosto no Espelho, 1997; A Visita que Veio do Passado, 1999, etc